São Lourenço do Sul
Confira medidas de prevenção e aparelhamento
Defesa Civil
Em 2013, São Lourenço foi um dos quatro municípios do Rio Grande do Sul a ser contemplado pelo Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais e pôde aparelhar a equipe da Defesa Civil. O grupo hoje conta com uma caminhonete com tração 4x4 e sirene, computadores, máquinas fotográficas digitais e aparelhos de GPS, coletes salva-vidas, três pluviômetros semiautomáticos e uma estação de monitoramento meteorológica (instalada no Passo do Candombe, no 1º distrito), que permite acompanhar a situação em tempo real. Um barco também foi adquirido com recursos da prefeitura. O fato de hoje a cidade contar com guarnição do Corpo de Bombeiros também pode ser comemorado.
Drenagem
Um caminhão hidrojateador e uma retroescavadeira foram adquiridos pela prefeitura para qualificar o serviço de drenagem urbana e limpeza. A substituição de encanamentos, para reduzir possíveis transtornos com as chuvas, também tem sido realizada.
Experiência internacional
Desde o ano passado, São Lourenço integra a lista de aproximadamente 375 municípios brasileiros que aderiram à campanha Cidades Resilientes, da Organização das Nações Unidas (ONU). É uma oportunidade de compartilhar experiências, em uma iniciativa global que reúne mais de 2,6 mil cidades e forma uma rede de auxílio e trabalho conjunto. “A enxurrada brusca que atingiu São Lourenço, em março de 2011, é um tipo de experiência que machuca, mas serve de aprendizado”, enfatiza o prefeito Daniel Raupp (PT)
Pesquisas e embasamento
Estudos desenvolvidos pela UFPel e pela UFRGS - citados na página dois - contribuem à tomada de decisões quanto a planejamento urbano e gestão de riscos - destaca o secretário de Desenvolvimento Social e Habitação, Rodrigo Seefeldt, representante dos gaúchos no Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil. O episódio também virou estudo de caso a profissionais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que decidiram avaliar o fenômeno.
Relembre
O Ministério da Integração Nacional repassou R$ 12 milhões a São Lourenço do Sul após a tragédia. Os recursos foram investidos em medidas, como a contenção de margens, a recuperação da orla e a construção de 70 casas e de 20 pontes. Apenas a obra de uma das pontes, localizada no Passo do Pinto, ainda não foi realizada por problemas técnicos no primeiro projeto executivo.
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